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OPINIÃO – Presidente do Sintras-TO Manoel Miranda; “A reforma administrativa do governo federal (PEC MORTE) só desvaloriza o funcionalismo público”

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“Vai acabar com Licença prêmio, estabilidade, triênio, reajustes, retroativos e tantos outros direitos garantidos na esfera federal, estadual e municipal”, afirma Manoel Pereira de Miranda.

BRASIL – A Proposta de emenda Constitucional (PEC) 32/2020 apresentada pelo governo federal exclui vários direitos adquiridos pelos servidores públicos. Sintras avalia como um retrocesso na carreira do funcionalismo público, nas conquistas e direitos adquiridos legalmente pela categoria.

A Pec 32/20 está no forno da câmara federal prestes a incluírem na pauta para votação. E as entidades de classe convocarão a categoria nos próximos dias para protestar contra a aprovação da emenda constitucional.

Para o sindicato, o extermínio dos direitos dos servidores começa pelo fim da estabilidade permitindo a expansão de contratações em cargos eleitoreiros. E submetendo os servidores a uma carreira no serviço público, mas similar do setor privado, sem nenhuma segurança no regime contratual.

As novas regras trazem ainda a exigência de “vínculo de experiência” de no mínimo dois anos para os futuros concursados.

A direção do sindicato informa que não é contra reformas, desde que propõe otimizar os serviços ofertados no sistema de saúde, incluindo garantias de melhores condições de trabalho para os servidores e mantendo seus direitos já garantidos.

As medidas da Pec também ferem o princípio da igualdade, ignorando o tratamento isonômico não incluindo nas novas regras os servidores dos Ministérios Públicos, jurídicos e militares.

Para o presidente do Sintras, a reforma administrativa do governo federal só desvaloriza o funcionalismo público. “Vai acabar com Licença prêmio, estabilidade, triênio, reajustes, retroativos e tantos outros direitos garantidos na esfera federal, estadual e municipal”, afirma Manoel Pereira de Miranda.

O que poderia ser feito é a regulamentação da avaliação de desempenho, isso sim, seria uma proposta viável e necessária, acrescenta Manoel Miranda presidente estadual do Sintras-TO.

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