TOCANTINS/EDUCAÇÃO – Com o retorno das aulas na rede estadual de ensino na próxima segunda-feira, 1º de agosto, vem também a preocupação dos pais quanto à segurança sanitária dos seus filhos e filhas. Ao todo, o Estado do Tocantins conta com 148.983 estudantes retornando às salas de aula de forma presencial, em uma das 499 unidades de ensino espalhadas nos 139 municípios tocantinenses. A atenção redobra neste momento porque, além do coronavírus, causador da covid-19, agora está em trânsito no país o monkeypox, vírus responsável pela transmissão da varíola do macaco.
Para o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, a atenção em relação aos cuidados com a saúde serão intensificados. “Conforme o decreto divulgado em maio deste ano, orientamos que os estudantes e profissionais da educação sigam adotando medidas preventivas, em especial às que se referem à imunização e manutenção regular dos ciclos vacinais, uso de máscaras em ambientes fechados e utilização de álcool 70% para assepsia, assim como lavar as mãos com sabão e água corrente”, pontuou.
Em relação ao primeiro caso de varíola do macaco confirmado no Tocantins, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) encaminhou um documento orientador às unidades escolares, acompanhado por notas técnicas emitidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) referentes à prevenção e procedimentos a serem adotados em casos suspeitos.
De antemão, o secretário de Saúde do Tocantins, Afonso Piva de Santana, tranquiliza os pais de que a taxa de mortalidade desta doença é quase zero e, diferente do coronavírus, o monkeypox não é transmitido pelo ar. “A transmissão da varíola do macaco acontece principalmente com o contato. É como a catapora, que tem as erupções na pele. Se você pegar na mão de uma pessoa que está com as feridas, a tendência é você pegar também. Atos sexuais e beijos também são meios de contaminação”, explicou.
O Estado do Tocantins tem contado, ainda, com a atuação das Comissões Locais de Segurança em Saúde e Prevenção à Covid-19 das Unidades Escolares (ColSaúde) e das Comissões Regionais de Segurança em Saúde e Prevenção à Covid-19 das Diretorias Regionais de Educação, responsáveis por agir em casos específicos dentro de sua jurisprudência. “Considerando a realidade plural do Estado, informo que as lideranças escolares, compreendidas pelas equipes diretivas e pedagógicas, colaboradores e parceiros, possuem autonomia para acompanhar, avaliar e orientar caso a caso, bem como deliberar de forma responsável sobre as medidas de biossegurança que se fizerem necessárias nas unidades escolares”, assegurou o secretário Fábio Vaz.
A Seduc disponibilizou, ainda, dois canais para contato com a Unidade Técnica Executiva de Meio Ambiente e Saúde para esclarecimentos àqueles que julgarem necessário: telefone (63) 3218-6108; ou e-mail: [email protected].