Policial
Em 11 dias de caçada aos assaltantes do MT; um homem foi preso e seis morreram em confronto com as forças policiais integradas do TO, MT, PA, GO, MG
TOCANTINS – Cerca de 350 policiais de cinco estados (TO, MT, PA, GO, MG), aeronaves, embarcações, drones e cães integram a operação Canguçu, montada para capturar os criminosos suspeitos de aterrorizar Confresa (MT) no dia 09 de abril e fugir para o Tocantins.
Nesta quinta-feira (20), a caçada completa 11 dias; do ataque na cidade mato-grossense, a fuga para o Tocantins, os suspeitos mortos, os materiais apreendidos e força-tarefa que segue atrás do grupo escondido na maior ilha fluvial do mundo.
Em 11 dias de caçada, um homem foi preso e seis morreram em confronto com as forças policiais integradas. Além dos quatro mortos desta terça, morreram Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, e um segundo integrante, que não teve a identidade divulgada, nos primeiros dias da Operação. Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém.
Desde o início da operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material foi entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.
CRONOLOGIA DA OPERAÇÃO
A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’. Fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e veículos e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks.
Em seguida, fugiram para o Tocantins. A suspeita é que eles tenham atravessado os rios Araguaia e Javaés, em embarcações, até chegarem à Ilha do Bananal, na segunda-feira (10). Depois, tentaram afundar os barcos para não deixar rastros.
Enquanto continuavam a fuga pelo município de Pium, se depararam com uma viatura da Patrulha Rural da PM, que fazia uma ronda rotineira. Militares e suspeitos entraram em confronto. Depois disso, eles se dividiram. Um dos grupos invadiu a fazenda Agrojan, fez uma família refém e roubou veículos.
Ainda na segunda, turistas estrangeiros e funcionários do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), tiveram que ser retirados às pressas da unidade por causa dos confrontos. Segundo informações obtidas pelo g1, os criminosos chegaram a entrar no centro de pesquisa e roubaram um barco, que foi encontrado posteriormente pela equipe policial.
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