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Em Gurupi, bombeiros militares participam de Curso de Especialização Instrutor Flashove

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No contêiner, bombeiros militares simulam combate a incêndio com ação do fenômeno flashover - Crédito: Sargento Felipe Bittencourt/Governo do Tocantins

GURUPI-TO – Bombeiros Militares que integram as Unidades da Corporação em todo o Tocantins estão participando do Curso de Especialização Instrutor Flashover, na sede do 3º Batalhão, em Gurupi. As instruções começaram na quinta-feira, 06, e são ministradas por quatro bombeiros militares de Goiás.

Durante três semanas, os bombeiros militares vão aprender diversas técnicas para combater os incêndios em estruturas como prédios, residências, comércios e em veículos, onde pode ocorrer o fenômeno flashover, que aumenta substancialmente o risco para a segurança da equipe e da vida do próprio militar.

O curso em Gurupi conta com a participação de dois majores, um capitão, três tenentes, dois subtenentes, três primeiros sargentos e um segundo sargento. O curso tem o objetivo de formar multiplicadores que vão repassar as informações aos demais membros da corporação.

 

Até o dia 21 de outubro, os especialistas goianos utilizarão contêineres para a aplicação das técnicas, visto que, dentro do equipamento, é o melhor local para a utilização real do fogo e para o enfrentamento da rápida aceleração das chamas, aumento da temperatura e dos gases em todo o ambiente, simulando o efeito flashover.

 

“A instrução prática no simulador tipo container permite aos bombeiros militares compreender melhor os fenômenos do fogo, as fases do incêndio, as técnicas de combate em locais confinados, além de despertar a confiança e a importância do correto emprego dos Equipamentos de Proteção Individuais, elevando o nível técnico-profissional com resultados na melhora do serviço prestado”, pontuou 1° Tenente Claudinei Hilário Soares, coordenador do curso e membro da corporação goiana.

 

Com o fenômeno flashover, os gases combustíveis e a fumaça que estão no teto causam grande pressão de cima para baixo e irradiam calor por todos os materiais e no ambiente que estão longe do incêndio. Sem as técnicas adequadas e sem Equipamento de Proteção Individual (EPI) apropriado, os combatentes podem sofrer sérios danos, além de colocar as próprias vidas em risco.

 

“No contêiner é possível desenvolver e aprimorar técnicas que otimizam a utilização da água de maneira mais eficaz no incêndio, permitindo, ainda, a observação dos fenômenos existentes no processo de combustão em ambiente confinado”, completou o coordenador.

 

As atividades práticas vão ocorrer também fora da sede do 3º BBM. Uma delas será dia 12, com instrução de combate a incêndio no plano vertical, em um hotel na cidade. Assim como uma simulação operacional será que ocorrerá no dia 20, em local ainda indefinido.

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