Tocantins
FIETO aponta queda no comércio exterior do Tocantins
Divulgado nesta quinta-feira, 31, o estudo da Federação das Indústrias (FIETO) mostra que as exportações do estado atingiram R$ 1,99 bilhão no período, e que as importações seguiram na mesma direção com recuo de 56,6% e um total de US$ 101,3 milhões comercializados.
Com isso, o saldo da Balança Comercial do Tocantins – diferença entre exportações e importações – fechou em US$ 1,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2024, uma retração de 18,7% e que colocou o estado na 15º posição do ranking nacional das exportações e na 25ª das importações.
Entre os principais produtos exportados pelo Tocantins entre janeiro e setembro, a soja alcançou US$ 1,3 bilhão em comercialização e 66% de participação, e a carne bovina um total de US$ 306 bilhões comercializados e 15% de participação. Com esse resultado houve um crescimento de 3,41% em termos financeiros e de 14% em volume exportado em comparação com o mesmo período do ano anterior. O principal parceiro comercial no período pesquisado foi a China, responsável por 54% das exportações do estado.
Porto Nacional liderou o ranking das exportações tocantinenses de janeiro a setembro deste ano com 21,33% de participação. No entanto, sofreu uma queda de 20,68% em relação ao mesmo período do ano passado devido à redução nas exportações de soja (29%), produto responsável por 71% dos itens comercializados pelo munícipio para o mercado externo.
Com 14,78% de participação Palmas ficou em 2º lugar no ranking das exportações, mas assim como Porto Nacional também sofreu uma redução em comparação ao ano anterior de 13,19%, principalmente devido à queda nas exportações de milho (70%), segundo item mais exportado. E em 3º lugar Campos Lindos, que também apresentou um recou de 11,85% com queda nas exportações de soja (2%) e de milho (61%), produtos responsáveis por toda pauta exportadora do município no período.
A China também liderou o ranking das importações tocantinenses entre janeiro e setembro, com 37% de participação nas compras efetuadas pelo estado. Os principais itens comercializados foram armações para óculos e artigos semelhantes (25%), aparelhos telefônicos, incluindo os smartphones, telefones para redes celulares e outras redes sem fio (7%) e cabos de fibras ópticas (5%).
Por Júnior Veras